A Justiça Restaurativa é uma prática que oportuniza a solução de conflitos como forma de evitar a judicialização de casos em que o diálogo é possível. Oferecendo um espaço seguro onde não se busca vítima e nem agressor, apenas a resolução do conflito através da conversa.
No Capão do Leão, desde o ano passado, a Justiça Restaurativa e Construção da Paz foi estabelecida pelo convênio firmado entre a Prefeitura e o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, com a supervisão da Juíza de Direito, da Comarca de Pelotas, Titular do Juizado de Violência Doméstica e atual Diretora do Fórum de Pelotas, Dra. Michele Wouters.
No Município, as atividades seguem o objetivo principal, em busca da sabedoria coletiva, preservando valores como a escuta, respeito, responsabilidade, o espaço seguro, sigilo e fortalecendo os relacionamentos, o empoderamento, o auto cuidado, cultivo a não violência, reflexão, autoconhecimento etc.
Como exemplo, no dia 26 de junho, as facilitadoras da Justiça Restaurativa no Município, Clarice Duarte e Iná Jeannes, reuniram cerca de vinte colaboradores e professores da Escola Municipal Pref. Elberto Madruga, para abordar o tema.
Em geral, as ações que buscam auxiliar a prevenção e o agravamento de conflitos são realizadas com mulheres vítimas de violência doméstica, professores e a comunidade.
Segundo Clarice, “trata-se de uma verdadeira mudança dos padrões de convivência entre as pessoas, nas relações interpessoais, nas instituições e na sociedade”.
Vale destacar que a Secretaria de Educação Cultura e Desporto é parceira da Justiça Restaurativa. Pois, ao lado das facilitadoras, os professores atuam na prática com a construção de paz.